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1.
Rev. bras. epidemiol ; 26(supl.1): e230013, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431575

RESUMO

ABSTRACT Objective: to evaluate the association between parental supervision and sexual behaviors among Brazilian adolescents. Methods: Cross-sectional study with data from 102,072 adolescents who responded to the National Adolescent School-based Health Survey. We estimated the prevalence of sexual behaviors (initiation, use of condoms, contraception, and number of partners). Parental supervision was evaluated using a score considering five indicators. We calculated prevalence ratios (PR) adjusted by age and sex in order to estimate the association between parental supervision score and sexual behaviors of adolescents. Results: Prevalence of risky sexual behavior for adolescents with minimum and maximum parental supervision were: sexual initiation (min.: 58.0%; max.: 20.1%), condom use in the last sexual intercourse (min.: 50.9%; max.: 80.2%), use of contraceptives (min.: 40.8; max.: 49.1%), and mean number of partners (min.: 3.25; max.: 2.88). Parental supervision was greater among girls. Those with higher supervision scores had higher prevalence of condom use in the first and last sexual intercourse and of contraceptive methods, and a smaller mean number of partners, even after adjustments for sex and age. Conclusion: The greater the parental supervision, the better the sexual behavior for both sexes, although supervision seems to occur differently between girls and boys. These findings point to the role of the family in providing adolescents with monitoring, along with dialogue and affection, conditions that encourage healthy and risk-free sexual behavior.


RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre a supervisão dos pais e comportamentos sexuais entre os adolescentes brasileiros. Métodos: Estudo transversal com dados de 102.072 estudantes do 9º ano que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. Estimou-se a prevalência dos comportamentos sexuais (iniciação, uso de preservativo, contracepção e número de parcerias). A supervisão dos pais foi avaliada por meio de escore formado por cinco indicadores. Foram calculadas razões de prevalência ajustadas por sexo e idade para a análise das relações existentes entre o escore de supervisão dos pais e os comportamentos sexuais de adolescentes. Resultados: As prevalências de comportamentos sexuais em adolescentes com mínima e máxima supervisão parental foram: iniciação sexual (mín.: 58,0%; máx.: 20,1%), uso do preservativo na última relação sexual (mín.: 50,9%; máx.: 80,2%), de contraceptivos (mín.: 40,8; máx.: 49,1%) e número de parceiros (mín.: 3,25; máx.: 2,88). A supervisão parental apresentou maior magnitude no sexo feminino. Aqueles com maior escore de supervisão apresentaram maiores prevalências do uso de preservativos na primeira e última relação sexual, de métodos contraceptivos e menor média do número de parceiros, mesmo após ajustes por sexo e idade. Conclusão: Quanto maior a supervisão dos pais, melhores os comportamentos sexuais, para ambos os sexos, apesar de a supervisão ocorrer de forma diferenciada entre os sexos. Esses achados apontam o papel da família em proporcionar aos adolescentes monitoramento simultâneo ao diálogo e ao afeto, condição estimuladora do comportamento sexual saudável e livre de riscos.

2.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-5263

RESUMO

Objective: to evaluate the association between parental supervision and sexual behaviors among Brazilian adolescents. Methods: Cross-sectional study with data from 102,072 adolescents who responded to the National Adolescent Health Survey. We estimated the prevalence of sexual behaviors (initiation, use of condoms, contraception, and number of partners). Parental supervision was evaluated using a score           considering five indicators. We calculated prevalence ratios (PR) adjusted by age and sex in order to estimate the association between the parental supervision score and the sexual behaviors of the adolescents.  Results: Prevalence of risky sexual behavior for adolescents with minimum and maximum parental supervision were: sexual initiation (min.: 58.0%; max.: 20.1%), condom use in the last sexual intercourse (min.: 50.9%; max.: 80.2%), use of contraceptives (min.: 40.8; max.: 49.1%), and mean number of partners (min.: 3.25; max.: 2.88). Parental supervision was greater among girls. Those with greater supervision score had higher prevalence of condom use in the first and last sexual intercourse, use of contraceptive methods and a lower mean number of partners, even after adjustments for sex and age. Conclusion: The greater parental supervision, the better the sexual behavior for both sexes, although supervision seems to occur differently between girls and boys. These findings point to the role of the family in providing adolescents with monitoring, along with dialogue and affection, conditions that encourage healthy and risk-free sexual behavior.


Objetivo: Avaliar a associação entre a supervisão dos pais e comportamentos sexuais entre os adolescentes brasileiros. Métodos: Estudo transversal com dados de 102.072 estudantes do 9° ano que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. Estimou-se a prevalência dos comportamentos sexuais (iniciação, uso de preservativo, contracepção e número de parcerias). A supervisão dos pais foi avaliada por meio de escore formado por cinco indicadores. Foram calculadas razões de prevalência (RP) ajustadas por sexo e idade para análise das relações existentes entre o escore de supervisão dos pais e os comportamentos sexuais de adolescentes. Resultados: As prevalências de comportamentos sexuais em adolescentes com mínima e máxima supervisão parental foram: iniciação sexual (min.: 58,0%; máx.: 20,1%), uso do preservativo na última relação sexual (mín.: 50,9%; máx.: 80,2%), de contraceptivos (min.: 40,8; máx.: 49,1%), e número de parceiros (mín.: 3,25; máx.: 2,88). Supervisão parental apresentaram maior magnitude no sexo feminino. Aqueles com maior escore de supervisão, apresentaram maiores prevalências do uso de preservativos na primeira e última relação sexual, de métodos contraceptivos e menor média do número de parceiros, mesmo após ajustes por sexo e idade. Conclusão: Quanto maior a supervisão dos pais melhores os comportamentos sexuais, para ambos os sexos, apesar da supervisão ocorrer de forma diferenciada entre os sexos. Esses achados apontam o papel da família em proporcionar aos adolescentes monitoramento, simultâneo ao diálogo e ao afeto, condições estimuladoras ao comportamento sexual saudável e livre de riscos.

3.
Referência ; serVI(1): e21043, dez. 2022. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1387103

RESUMO

Resumo Enquadramento: O comportamento de risco sexual de jovens relacionado com as infeções sexualmente transmissíveis envolve o início da vida sexual, variabilidade de parceiros, práticas casuais, (des)uso de preservativos e consumo de substâncias psicoativas. Objetivo: Identificar os fatores que influenciam o uso inadequado do preservativo na perspetiva de jovens universitários. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo, realizado numa universidade privada carioca brasileira com 30 jovens universitários, que integraram três grupos focais. Análise de dados utilizando a técnica de análise lexical e do IRaMuTeQ. Resultados: Emergiram cinco classes, entre elas: o uso de álcool como determinante do comportamento de risco; uso inadequado de preservativos, associado ao risco de infeção; pouca informação sobre a prevenção dessas doenças; e uso de preservativos. Nas práticas sexuais, os participantes faziam uso descontinuado do preservativo e preocupavam-se mais com a ocorrência de uma gravidez não planeada. Conclusão: A assunção dos comportamentos sexuais de risco pelos universitários denota vulnerabilidades nos âmbitos individual-social evidenciando-se a necessidade de se desenvolver estratégias efetivas de educação para a saúde e de intervenções terapêuticas.


Abstract Background: The sexual risk-taking behaviors of young people regarding Sexually Transmitted Infections (STIs) are associated with sexual debut, partner variability, casual sex activities, (lack of) use of condoms, and substance abuse. Objective: To identify the factors influencing condom misuse from the perspective of young university students. Methodology: A descriptive qualitative study was conducted at a private university in Rio de Janeiro, Brazil, with 30 young university students participating in three focus groups. Data were analyzed using the lexical analysis technique and IRaMuTeQ software. Results: The following five classes emerged: alcohol use as a determinant of risky behaviors; condom misuse associated with the risk of infection; lack of information on STI prevention; and condom use. Participants reported using condoms inconsistently and being more concerned about the occurrence of an unplanned pregnancy. Conclusion: University students' sexual risk-taking behaviors reveal individual and social vulnerabilities and highlight the need to develop efficient health education and therapeutic interventions strategies.


Resumen Marco contextual: El comportamiento sexual de riesgo de los jóvenes relacionado con las infecciones de transmisión sexual implica el inicio de la vida sexual, la variabilidad de las parejas, las prácticas casuales, el (no) uso de preservativos y el consumo de sustancias psicoactivas. Objetivo: Identificar los factores que influyen en el uso inadecuado del preservativo desde la perspectiva de los jóvenes universitarios. Metodología: Estudio descriptivo y cualitativo, realizado en una universidad privada de Río de Janeiro, Brasil, con 30 jóvenes universitarios que participaron en tres grupos focales. El análisis de datos se llevó a cabo mediante la técnica del análisis léxico y del IRAMUTEC. Resultados: Surgieron cinco clases, entre ellas, el consumo de alcohol como determinante del comportamiento de riesgo; el uso inadecuado del preservativo, asociado al riesgo de infección; la poca información sobre la prevención de estas enfermedades, y el uso del preservativo. En las prácticas sexuales, los participantes hacían un uso discontinuo del preservativo y se mostraban más preocupados por la aparición de un embarazo no planificado. Conclusión: La adopción de conductas sexuales de riesgo por parte de los estudiantes universitarios denota vulnerabilidades en el ámbito individual y social, lo que pone de manifiesto la necesidad de desarrollar estrategias eficaces de educación sanitaria e intervenciones terapéuticas.

4.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-11, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1390009

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the risky sexual behaviors of Brazilian adults according to socioeconomic, demographic, and regional characteristics. METHODS Data from the 2019 National Health Survey, referring to the population aged 18 years or older, were analyzed. Risky sexual behaviors were considered: early sexual initiation, before the age of 15 years, and nonuse of condoms in the last sexual intercourse. Prevalence and respective confidence intervals were calculated for the subgroups of interest. RESULTS Early sexual initiation among adult individuals was 24% among men and 11% among women, being higher among young people with lower levels of education and household income. The nonuse of condoms was higher among married/cohabiting partners, no schooling or with some elementary school, and among older people. The prevalence of nonuse of condoms among married/cohabiting partners was the same in both sexes (75%). However, among non-cohabiting partners, gender disparity was relevant, as 39.1% of women did not use condoms in the last sexual intercourse, while among men this result was 26.9%. CONCLUSIONS Higher prevalence of early sexual initiation for younger generations is noteworthy, especially among women. Concerning the nonuse of condoms, there are important gender disparities in the group of non-cohabiting partners, in addition to the high prevalence among older people, which should be considered in the formulation of public policies. The results of the present study are extremely relevant for understanding the adult population currently more vulnerable to sexually transmitted infections, after over five years without official statistics on this matter at the national level.


RESUMO OBJETIVO Descrever os comportamentos sexuais de risco dos adultos brasileiros segundo características socioeconômicas, demográficas e regionais. MÉTODOS Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, referente à população de 18 anos de idade ou mais. Considerou-se como comportamentos sexuais de risco: a iniciação sexual precoce, antes dos 15 anos, e o não uso de preservativo na última relação sexual. Foram calculadas as prevalências e respectivos intervalos de confiança para os subgrupos de interesse. RESULTADOS A iniciação sexual precoce entre indivíduos adultos foi de 24% entre os homens e 11% entre as mulheres, sendo mais alta entre jovens com menores níveis de instrução e rendimento domiciliar. O não uso de preservativo se mostrou maior entre os casados/coabitantes, sem instrução ou com nível fundamental incompleto, e entre os mais velhos. A prevalência do não uso de preservativo entre casados/coabitantes foi igual em ambos os sexos (75%). No entanto, entre os não coabitantes, a disparidade entre os sexos se mostrou relevante uma vez que 39,1% das mulheres não usaram preservativo na última relação sexual, enquanto entre os homens esse resultado foi de 26,9%. CONCLUSÃO Nota-se, especialmente entre as mulheres, maiores prevalências de iniciação sexual precoce para as gerações mais novas. No que se refere ao não uso de preservativo, há disparidades de sexo importantes no grupo dos não coabitantes, além da alta prevalência entre os mais velhos, que devem ser consideradas na elaboração das políticas públicas. Os resultados do presente estudo são extremamente relevantes para compreensão da população adulta atualmente mais vulnerável às infecções sexualmente transmissíveis, após mais de cinco anos sem estatísticas oficiais a respeito em âmbito nacional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Infecções por HIV/epidemiologia , Assunção de Riscos , Comportamento Sexual , Brasil/epidemiologia , Parceiros Sexuais , Preservativos
5.
Rev. bras. enferm ; 75(6): e20210712, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1387789

RESUMO

ABSTRACT Objective: to understand higher education students' perceptions of sexual and reproductive health risk behaviours. Methods: a descriptive study following a qualitative approach was conducted, using Pender's Health Promotion Model as a theoretical and methodological framework. A thematic analysis of the data obtained from different focus groups was performed. Results: participants consider that factors such as communication with their sexual partner, the ability to negotiate and a positive attitude regarding condoms are positive aspects that will encourage consistent use of condom. The embarrassment felt at the time of purchase, the reduction of sexual pleasure and the growing stability of the relationship are usually seen as barriers. Final considerations: the study was crucial to identify some strategies that will be considered in further health promotion programmes, namely peer education, and will help promote personal and social skills and the (re)organisation of healthcare services.


RESUMEN Objetivo: conocer las percepciones de los estudiantes de educación superior sobre las conductas de riesgo en materia de salud sexual y reproductiva. Métodos: estudio descriptivo con un enfoque cualitativo utilizando el Modelo de Promoción de la Salud de Pender como marco teórico y metodológico. Se realizó un análisis temático de los datos obtenidos en los grupos focales. Resultados: una buena comunicación con la pareja sexual, la capacidad de negociación y una actitud positiva hacia el preservativo son aspectos benéficos para un uso regular del preservativo. La vergüenza que mucha gente todavía siente cuando va a comprar condones, la reducción del placer sexual y la estabilidad de la relación amorosa pueden actuar como barreras. Consideraciones Finales: se identificaron las estrategias a tener en cuenta en el diseño de los programas de promoción de la salud sexual, como la educación por pares, para promover las habilidades personales y sociales y la (re)organización de los servicios sanitarios.


RESUMO Objetivo: conhecer as perceções dos estudantes do ensino superior sobre comportamentos de risco sexual e reprodutivo. Métodos: estudo descritivo de abordagem qualitativa, usando como referencial teórico-metodológico o Modelo de Promoção da Saúde de Pender. Foi realizada uma análise temática dos dados obtidos através dos grupos focais. Resultados: os participantes consideram que fatores como a comunicação com o parceiro sexual, a capacidade de negociação e uma atitude positiva face ao uso do preservativo poderão constituir benefícios para uma utilização consistente do preservativo. Já o embaraço para comprar o preservativo, a alegada redução do prazer e a estabilidade da relação amorosa são entendidos como barreiras a esse uso consistente. Considerações finais: foram identificadas estratégias a considerar na criação de programas de promoção da saúde sexual, nomeadamente a educação pelos pares para promover competências pessoais e sociais e a (re)organização dos serviços de saúde.

6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(11): 5841-5849, nov. 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1350453

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do consumo de mídia sexualmente explícita (MSE) de modalidade bareback na prática de sexo anal sem preservativo por homens que fazem sexo com homens (HSH). Para tanto, foi criada uma página na rede social Facebook® com um link que direcionava os interessados para um questionário. Foram incluídos homens cisgênero, com 18 anos ou mais e que praticaram sexo com outro(s) homem(ns) nos últimos 12 meses. Os dados foram coletados em 2017 e analisados por meio de estatística inferencial (uni)bivariada e regressão logística multivariada. Participaram da pesquisa 2.248 HSH, com média de idade de 24,4 anos e média de 3,9 parceiros nos últimos 30 dias. Possuir múltiplos parceiros sexuais (ORa:9,4; IC95% 3,9-22,4), preferir filmes com cenas bareback (ORa:2,6; IC95% 1,5-4,6), julgar essa prática um fetiche e realizá-lo (ORa:3,52; IC95% 2,3-5,4), ter parceria casual (ORa:1,8; IC95% 1,5-1,9) e ciência do status sorológico negativo do parceiro para o HIV (ORa:1,4; IC95% 1,1-2,3) foram fatores que aumentaram as chances de envolvimento em sexo anal sem preservativo. Dessa forma, verificamos associação entre o consumo de MSE bareback e a prática de sexo sem preservativo entre HSH.


Abstract This study aimed to evaluate the influence of bareback sexually explicit media (SEM) consumption on anal sex without a condom by men who have sex with men (MSM). To this end, a page was created on the Facebook® social network with a link that directed interested parties to a questionnaire. Cisgender men, aged 18 years and over, who had sex with other men in the last 12 months, were included. Data were collected in 2017 and analyzed using univariate and bivariate inferential statistics and multivariate logistic regression. A total of 2,248 MSM participated in the research, with a mean age of 24.4 years and a mean number of 3.9 partners in the last 30 days. Having multiple sexual partners (ORa: 9.4; 95% CI 3.9-22.4), preferring movies with bareback scenes (ORa: 2.6; 95% CI 1.5-4.6), considering this practice a fetish and realizing it (ORa: 3.52; 95% CI 2.3-5.4), having casual partnerships (ORa: 1.8; 95% CI 1.5-1.9) and being aware of the partner's negative serological status for HIV (ORa: 1.4; 95% CI 1.1-2.3) were factors that increased the likelihood of engaging in anal sex without a condom. Thus, we found an association between the consumption of bareback SEM and sex without a condom among MSM.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Infecções por HIV/prevenção & controle , Infecções por HIV/epidemiologia , Minorias Sexuais e de Gênero , Assunção de Riscos , Comportamento Sexual , Parceiros Sexuais , Preservativos , Homossexualidade Masculina , Sexo sem Proteção
7.
J. Hum. Growth Dev. (Impr.) ; 31(1): 101-115, Jan.-Apr. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1250158

RESUMO

BACKGROUNG: Attitudes Towards Sexuality in Adolescents (ATSA) are built according to the experiences and different social contexts. OBJECTIVES: to analyze attitudes towards sexuality itself, according to socioeconomic factors in adolescents aged. METHODS: Cross-sectional school-based study was carried out with 2,292 adolescents enrolled in high school, in 54 schools, through interviews using the Attitudes Toward Sexuality in Adolescents (AFSA) instrument that has four dimensions, and measures the Permissiveness, Communion, Instrumentality and Sexual Practices. Then, the attitude of each adolescent was classified as: unfavorable, indifferent and favorable. Pearson's Chi-square test and Multinomial Logistic Regression were used in statistical analyses. RESULTS: It was verified that the majority of the adolescents presented unfavorable AFSA, being these behaviors directly associated to: age of 15/16 and 17 years (OR=0.59; OR=0.47); lower secondary education (OR=2.03); adolescent's head of family having low education (OR=2.00); to live with the partner (OR=2.77); race / color black (OR=2.04) and brown (OR=1.88); and lower family income (OR=2.50). CONCLUSION: Adolescents with lower socioeconomic status are more likely to have unfavorable attitudes towards their own sexuality.


INTRODUÇÃO: Atitudes Face à Sexualidade em Adolescentes (AFSA) são construídas conforme as experiências vivenciadas e os diferentes contextos sociais. OBJETIVO: Analisar as atitudes diante da própria sexualidade, de acordo com fatores socioeconômicos em adolescentes. MÉTODO: Estudo transversal de base escolar foi realizado com 2.292 adolescentes matriculados no ensino médio, em 54 escolas, por meio de entrevistas utilizando o instrumento AFSA, com quatro dimensões: Permissividade, Comunhão, Instrumentalidade e Práticas Sexuais. Em seguida, a atitude de cada adolescente foi classificada em: desfavorável, indiferente e favorável. Foram usados os testes Qui-quadrado de Pearson e Regressão Logística Multinomial nas análises estatísticas. RESULTADOS: Verificou-se que a maior parte dos adolescentes apresentou AFSA desfavorável, sendo tais comportamentos diretamente associados a: idade de 15/16 e 17 anos (OR=0,59; OR=0,47); menor série do ensino médio (OR=2,03); chefe da família do adolescente ter baixa escolaridade (OR=2,00); conviver com o companheiro (OR=2,77); raça/cor preta (OR=2,04) e parda (OR=1,88); e menor renda familiar (OR=2,50). CONCLUSÃO: Adolescentes com menor nível socioeconômico possuem maior chance de apresentarem atitudes desfavoráveis face à própria sexualidade.


Assuntos
Educação Sexual , Classe Social , Fatores Socioeconômicos , Família , Adolescente , Sexualidade , Ensino Fundamental e Médio , Saúde do Adolescente , Sexo sem Proteção , Escolaridade
8.
São Paulo; s.n; 2021. 55 p. tab.
Tese em Português | LILACS, Inca | ID: biblio-1348832

RESUMO

Introdução: Estudos anteriores revelaram associação entre práticas sexuais com animais (SWA) e o autorrelato de infecções sexualmente transmissíveis (IST) além de altas taxas desse comportamento sexual entre homens do nordeste brasileiro. Objetivo: Investigar prevalência de SWA, relação com infecções sexualmente transmissíveis (IST) e seus fatores associados entre homens atendidos em CR-IST/AIDS de Juazeiro-BA e Petrolina-PE nos anos de 2018 e 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal que entrevistou aleatoriamente 400 homens atendidos em dois CR-IST/AIDS de municípios do nordeste brasileiro nos anos de 2018 e 2019. A coleta de dados foi realizada através de questionário estruturado com questões sobre dados sociodemográficos, uso de drogas, sexualidade, IST/AIDS, SWA, condição atual de região anogenital e resultado de testagens sorológicas para HIV, sífilis, hepatites B e C. Para o tratamento estatístico dos dados utilizamos o teste qui-quadrado, teste T de student, medidas resumo de posição e dispersão, frequências absoluta e relativa. Modelos de regressão logística simples e múltiplo buscaram associações entre SWA e variáveis relacionadas aos dados sociodemográficos, clínicos, sexuais e relacionados às IST. Valores de odds ratio (OR), intervalo de confiança (IC) de 95% e nível de significância de 5% foram considerados. O software IBM SPSS versão 24 foi utilizado na análise dos dados. Resultados: A prevalência de SWA foi de 15% (n=60) na amostra e 15,47% (n=37) entre os homens portadores de IST (p=0,853). SWA perdurou, em média, por 4 anos (DP: 7,4), entre os 12,3 (DP: 3,84) e 16,5 (DP: 7,84) anos de idade, sendo último episódio há mais de 20 anos (80%). SWA ocorreu com fêmeas (93,3%), geralmente asininos ou muares (76,6%), enquanto os homens estavam sozinhos com o animal (58,3%), em sexo penetrativo (96,7%), vaginal (96,7%), sem preservativo (95,0%), com animais distintos a cada episódio (53,3%). Análise univariada identificou associação entre SWA e o aumento da idade (p<0.0001), histórico de residência em área rural (p<0.0001) com permanecia superior a 12 anos (p=0,008), casados (p=0,008) ou viúvos/separados (p=0,041), heterossexuais (p=0,019), com menos de 7 anos de estudo (p<0.0001), católicos (p=0,014), ex usuário de bebida alcoólica (p=0,020) e cigarro (p<0.0001), portadores de hepatite B (p=0,037), com históricos de IST (p=0,001) e de relações sexuais com profissionais do sexo (p<0.0001). Idade, histórico de residência em área rural e atividade sexual com profissionais do sexo mantiveram associação na análise multivariada. Conclusão: SWA está associada a alguns aspectos sociodemográficos e comportamentais capazes de ampliar a vulnerabilidade às IST. A relação entre SWA e hepatite B pode fornecer subsídios importantes para estudos futuros que investigam a possibilidade de transmissão humano-animal. Ações intersetoriais e estratégias para a redução de danos devem ser consideradas para assegurar/promover a saúde sexual dos envolvidos.


Introducion: Previous studies have revealed an association between sexual practices with animals (SWA) and self-reported sexually transmitted infections (STIs) in addition to high rates of this sexual behavior among men in northeastern Brazil. Objective: To investigate the prevalence of SWA, relationship with sexually transmitted infections (STI), and its associated factors among men treated at CR-IST/AIDS in Juazeiro-BA and Petrolina-PE in the years 2018 and 2019. Metodology: This is a cross-sectional study that randomly interviewed 400 men assisted in two CR-IST/AIDS in northeastern Brazilian municipalities in the years 2018 and 2019. Data collection was performed through a structured questionnaire with questions on sociodemographic data, use of drugs, sexuality, STI/AIDS, SWA, the current condition of the anogenital region, and results of serological tests for HIV, syphilis, hepatitis B and C. For the statistical treatment of the data, we used the chi-square test, Student's T-test, summary measures of position and dispersion, absolute and relative frequencies. Simple and multiple logistic regression models looked for associations between SWA and variables related to sociodemographic, clinical, sexual, and STI-related data. Odds ratio (OR), 95% confidence interval (CI), and 5% significance level were considered. The IBM SPSS version 24 software was used in the data analysis. Results: The prevalence of SWA was 15% (n=60) in the sample and 15.47% (n=37) among men with STIs (p=0.853). SWA lasted, on average, for 4 years (SD: 7.4), between 12.3 (SD: 3.84) and 16.5 (SD: 7.84) years old, with the last episode being more than 20 years ago(80%). SWA occurred with females (93.3%), usually, donkeys or mules (76.6%), while men were alone with the animal (58.3%), in penetrative sex (96.7%), vaginal (96 .7%), without condoms (95.0%), with different animals in each episode (53.3%). Univariate analysis identified an association between SWA and increasing age (p<0.0001), history of residence in a rural area (p<0.0001) with staying longer than 12 years (p=0.008), married (p=0.008) or widowed/separated (p=0.041), heterosexuals (p=0.019), with less than 7 years of education (p<0.0001), Catholics (p=0.014), former alcoholic beverage user (p=0.020) and cigarette (p<0.0001) , patients with hepatitis B (p=0.037), with a history of STIs (p=0.001) and sexual relations with sex workers (p<0.0001). Age, history of residence in a rural area, and sexual activity with sex workers maintained an association in the multivariate analysis. Conclusion: SWA is associated with some sociodemographic and behavioral aspects capable of increasing vulnerability to STIs. The relationship between SWA and hepatitis B may provide important support for future studies that investigate the possibility of human-animal transmission. Intersectoral actions and harm reduction strategies should be considered to ensure/promote the sexual health of those involved


Assuntos
Humanos , Animais , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Delitos Sexuais , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Comportamento Sexual
9.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-1081

RESUMO

The aim of this study was to evaluate the influence of sexually explicit media (MSE) consumption of the "bareback" type in the practice of anal sex without a condom by men who have sex with men (MSM). To this end, a Facebook® page was created, with a link that directed participants to the study questionnaire. Users who identified themselves as cisgendered men, aged 18 or over and who had sex with another man in the 12 months prior to the survey were included. Data were collected in 2017 across Brazil and analyzed using univariate and bivariate inferential statistics and multivariate logistic regression. 2248 MSM participated in the research, with a mean age of 24.4 years. Most were single (69.1%), with casual sexual partner (68.9%) and an average of 3.9 partners in the last 30 days. Have multiple sexual partners (ORa: 9.4; 95% CI 3.9-22.4), prefer films with bareback scenes (ORa: 2.6; 95% CI 1.5-4.6), judge this practice a fetish and perform it (ORa: 3.52; 95% CI 2.3-5.4), have casual partnership (ORa: 1.8; 95% CI 1.5-1.9) and awareness of the partner's negative serological status for HIV (ORa: 1.4; 95% CI 1.1-2.3) were factors that increased the chances of engaging in anal sex without a condom. Thus, we verified an association between the consumption of MSE in the "bareback" modality and the practice of sex without a condom among MSM.


O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do consumo de mídia sexualmente explicita (MSE) do tipo "bareback" na prática de sexo anal sem preservativo por homens que fazem sexo com homens (HSH). Para tanto, foi criada uma página no Facebook®, com um link que direcionava os participantes para o questionário do estudo. Foram incluídos os usuários que se identificavam como homem cisgênero, com 18 anos ou mais de idade e que praticaram sexo com outro homem nos 12 meses anteriores a pesquisa. Os dados foram coletados em 2017 em todo o Brasil e analisados por meio de estatística inferencial uni e bivariada e regressão logística multivariada. Participaram da pesquisa 2248 HSH, com média de idade de 24,4 anos. A maioria era solteira (69,1%), com parceria sexual casual (68,9%) e média de 3,9 parceiros nos últimos 30 dias. Possuir múltiplos parceiros sexuais (ORa:9,4; IC95% 3,9-22,4), preferir filmes com cenas bareback (ORa:2,6; IC95% 1,5-4,6), julgar essa prática um fetiche e realizá-lo (ORa:3,52; IC95% 2,3-5,4), ter parceria casual (ORa:1,8; IC95% 1,5-1,9) e ciência do status sorológico negativo do parceiro para o HIV (ORa:1,4; IC95% 1,1-2,3) foram fatores que aumentaram as chances de envolvimento em sexo anal sem preservativo. Dessa forma, verificamos associação entre o consumo de MSE na modalidade "bareback" e a prática de sexo sem preservativo entre HSH.

10.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1101858

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the sexual behavior of freshmen undergraduate students according to demographic, economic, psychosocial and behavioral characteristics, and evaluate the prevalence of risky sexual behavior and its associated factors. METHODS A cross-sectional study of the census type with undergraduate students over 18 years old of 80 undergraduate courses of the Universidade Federal de Pelotas (UFPel), in Rio Grande do Sul (RS), who entered in the first semester of 2017 and remained enrolled in the second semester. Undergraduate students who reported having had sex were evaluated. We considered as risky sexual behavior having more than one sexual partner within the last three months and not having used condoms in the last sexual intercourse. RESULTS The prevalence of risky sexual behavior was 9% (95%CI 7.6-10.5). Men presented more risky behavior than women, with a prevalence of 10.8% and 7.5%, respectively. Of the undergraduate students, 45% did not use condoms in the last sexual intercourse, and 24% had two partners or more within three months before the survey. Smartphone applications for sexual purposes were used by 23% of students within three months before the survey. Risky sexual behavior was associated with gender, age at first sexual intercourse, frequency of alcohol consumption, consumption of psychoactive substances before the last sexual intercourse and use of smartphone applications for sexual purposes. CONCLUSION Although undergraduate students are expected to be an informed population, the prevalence of risky sexual behavior was important, indicating the need to expand public investment in sexual education and awareness actions.


RESUMO OBJETIVO Descrever o comportamento sexual de ingressantes universitários de acordo com características demográficas, econômicas, psicossociais e comportamentais, e avaliar a prevalência de comportamento sexual de risco e seus fatores associados. MÉTODOS Estudo de delineamento transversal, do tipo censo, com universitários maiores de 18 anos, de 80 cursos de graduação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no RS, que ingressaram no primeiro semestre de 2017 e que permaneceram matriculados no segundo semestre. Avaliou-se o comportamento sexual de risco entre os estudantes que relataram já ter tido relações sexuais alguma vez na vida, considerado quando relatado mais de um parceiro sexual nos últimos três meses e não ter utilizado preservativo na última relação. RESULTADOS A prevalência de comportamento sexual de risco foi de 9% (IC95% 7,6-10,5). Estudantes do sexo masculino apresentaram mais comportamento de risco do que estudantes do sexo feminino, com prevalência de 10,8% e 7,5%, respectivamente. Dos universitários, 45% não utilizaram preservativo na última relação e 24% tiveram dois parceiros ou mais nos últimos três meses. Os aplicativos de celular para fins sexuais nos últimos três meses foram utilizados por 23% dos estudantes. O comportamento sexual de risco esteve associado com sexo, idade da primeira relação sexual, frequência de consumo de bebidas alcoólicas, consumo de substâncias psicoativas antes da última relação e uso de aplicativos de celular para fins sexuais. CONCLUSÃO Embora se espere que os universitários sejam uma população informada, a prevalência de comportamento sexual de risco foi importante, indicando a necessidade de ampliação do investimento público em ações de educação sexual e conscientização.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Estudantes/estatística & dados numéricos , Censos , Comportamentos de Risco à Saúde , Comportamento Sexual/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Estudantes/psicologia , Brasil/epidemiologia , Consumo de Bebidas Alcoólicas/psicologia , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Parceiros Sexuais/psicologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis/psicologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Fatores Sexuais , Prevalência , Estudos Transversais , Coito/psicologia
11.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 18(1): 5-14, jul 05, 2019. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1253647

RESUMO

Background: hepatitis B prevalence can be influenced by social/cultural behavior and the Baby Boomer (BB) generation(1945-1964) may have been more susceptible to this infection. Objectives: We investigated the seroprevalence of markers for HBV infection and vaccination and its association with main risk factors. Methodology: a random sample of individuals aged 30-70 years old in a public clinical laboratory from a metropolitan area of Bahia/Brazil were tested for HBsAg/Total Anti-HBc/Anti-HBs/Anti-HBc-IgM and a socio-demographic questionnaire was applied. Results: of the650 participants, 349 were 51-70 yo (BB) and 301 were non-BB. The prevalences were HBsAg (2.3%), Total Anti-HBc (17.1%) and Anti-HBs (27.4%). Anti-HBcIgM (2.7%) was performed in 112 participants sera who had contact/infection with HBV. The laboratory profiles were characterized as susceptibility (68%), vaccine response (14.8%) and contact/infection with HBV (17.2%). BB participants were more susceptible and less vaccinated than non-BB. The higher frequency of contact/infection status was observed in the BB generation. Statistically significant differences were found for the contact/infection status in males(50,9%) illicit drug use (11,6%), syringe/needle sharing (7,1%), and blood transfusion (10,7%). Non-BB with contact/ infection profile reported more tattoo/piercing and BB reported higher use of glass syringes. Conclusion: the majority of the study population was susceptible to infection but participants older than 50 years showed both, a higher frequency of this profile and also a higher frequency of contact/infection status, thus suggesting the need for greater health care attention for this age group.


Introdução: a prevalência de hepatite B pode ser influenciada pelo comportamento sociocultural e a geração Baby Boomer (BB) (1945-1964) pode ter sido mais suscetível a esta infecção. Objetivos: Investigar a soroprevalência de marcadores para a infecção pelo VHB e resposta vacinal e associação com fatores de risco. Metodologia: soro de indivíduos de 30 a 70 anos randomicamente selecionados em um laboratório publico de análises clínicas na área metropolitana do Brasil foram testados para AgHBs/ Anti-HBc Total /Anti-HBs/Anti-HBc-IgM. Todos responderam questionário sociodemográfico contendo perguntas sobre fatores de risco para hepatite B. Resultados: dos 650 participantes, 349 eram BB (51-70 anos) e 301 eram não-BB (30-50 anos). As prevalências estimadas foram: HBsAg (2,3%), Anti-HBs (27,4%). Entre os Anti-HBc Total (17,1%) apenas 2,7% foram Anti-HBc IgM. Os perfis laboratoriais foram caracterizados como suscetibilidade (68%), resposta vacinal (14,8%) e contato com VHB (17,2%). Na distribuição por idade, os BB foram mais susceptíveis, menos vacinados e apresentaram maior frequência de contato/infecção que os não-BB. Diferenças estatisticamente significantes foram encontradas no status contato/infecção e as seguintes variáveis: sexo masculino, uso de drogas ilícitas, compartilhamento de seringas de vidro/agulhas e transfusão de sangue. Não-BB com status contato/infecção relataram ter mais tatuagem/piercing e BB relataram maior uso de seringas de vidro. Conclusão: a maioria da população estudada era suscetível ao VHB, mas os participantes com mais de 50 anos apresentaram tanto uma maior frequência desse status quanto do status contato/ infecção, sugerindo a necessidade de maior atenção à saúde para indivíduos desta faixa etária.


Assuntos
Hepatite B
12.
Ciênc. cuid. saúde ; 18(3): e45853, 2019-03-23.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1120262

RESUMO

Objective: To evaluate the risk factors in adolescents enrolled between the 9thyear of Elementary School and the 3rdyear of High School in private institutions of a municipality of Paraná.Methods: This is a descriptive, cross-sectional, field-based research with a quantitative approach. For data collection, a questionnaire adapted from the Brazilian Youth-Version phase II instrument was used.Results: The results were comprised of responses from 119 adolescents, who reported on sexual behavior, life habits and demographic data, as wellas factors related to the onset of early sexual activity.Conclusion: Sexual and social risk behaviors experienced by adolescents were observed, which are not only related to the characteristics of this period, but also to the context of vulnerabilities in which they are inserted.


Objetivo: Avaliar os fatores de risco em adolescentes matriculados entre o 9ª ano do Ensino Fundamental até o 3ª ano do Ensino Médio de instituições privadas de um município do Paraná. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo,descritiva, transversal, com abordagem quantitativa. Para coleta de dados foi utilizado um questionário adaptado do instrumento Juventude Brasileira-Versão fase II. Resultados:Os resultados foram constituídos por respostas de 119 adolescentes, que relataram sobre o comportamento sexual, hábitos de vida e dados demográficos, bem como os fatores relacionados ao início da atividade sexual precoce. Conclusão: Observaram-se comportamentos sexuais e sociais de risco vivenciados pelos adolescentes, os quais não estão associados somente às características próprias desse período, como também ao contexto de vulnerabilidades em que estão inseridos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Fatores de Risco , Adolescente , Ensino Fundamental e Médio , Assunção de Riscos , Instituições Acadêmicas , Comportamento Sexual , Suicídio , Consumo de Bebidas Alcoólicas , Família , Risco , Comportamento do Adolescente , Anticoncepção , Sexualidade , Vida , Vulnerabilidade a Desastres , Sexo sem Proteção , Relações Familiares , Rede Social , Dados Estatísticos , Hábitos , Promoção da Saúde
13.
Estud. Psicol. (Campinas, Online) ; 35(3): 321-332, jul.-set. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-953528

RESUMO

Buscou-se investigar questões relacionadas à regulação emocional, à satisfação sexual e ao comportamento sexual de risco em mulheres adultas com histórico de abuso sexual na infância. Participaram desta pesquisa oito mulheres, com média de idade 38 anos, que responderam aos instrumentos de autorrelato sobre regulação emocional e satisfação sexual e a uma entrevista em profundidade, que avaliou aspectos do contexto familiar, emocional, relacionamentos amorosos e também sexuais, abordando questões sobre comportamento sexual de risco. O delineamento utilizado foi exploratório, descritivo com abordagem mista. Os resultados demonstraram que todas as participantes avaliadas possuíam difi culdades de regulação emocional, em menores ou maiores níveis. Em relação à satisfação sexual, seis das participantes obtiveram índices positivos de satisfação, e algumas delas relataram desejo e satisfação sexual preservados. No entanto, outras participantes relataram difi culdades, como aversão sexual e comportamento hipersexualizado. Comportamentos sexuais de risco foram identifi cados em duas das participantes e vinculados a comportamentos do passado.


This research aimed to investigate aspects regarding emotion regulation, sexual satisfaction and risky sexual behavior in adult women with history of childhood sexual abuse. Eight women with an average age of 38 were subjects for this study. They answered to the self-report instruments about emotion regulation and sexual satisfaction, and to an in-depth interview which assessed aspects related to the family, emotional background, besides the loving and sexual relations, including aspects on risky sexual behavior. A descriptive, quantitative and qualitative outlining was carried out. The results showed that all the evaluated presented emotion dysregulation in major or minor levels. Regarding sexual satisfaction, six participants presented positive rates of satisfaction and some of them reported the preservation of there desire and sexual satisfaction. However, other participants reported some difficulties such as sexual aversion and hypersexual behavior. Some risky sexual behaviors were identified in two of these participants and linked to past behaviors.


Assuntos
Humanos , Delitos Sexuais , Sexo sem Proteção , Ajustamento Emocional
14.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962261

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Estimating HIV prevalence and describing the incentives and barriers for HIV testing among female sex workers. METHODS This cross-sectional study recruited 402 women aged 18 years or older, residing in Fortaleza, state of Ceará, Brazil, who reported having had sexual intercourse in exchange for money in last four months. The sample was recruited using Respondent Driven Sampling, between August and November 2010. RESULTS The 84.1% of the sample tested and the estimated prevalence of HIV infection was 3.8%. The sample was young (25 to 39 years ), single (80.0%), with one to three children (83.6%), had eight or more years of schooling (65.7%), and belonged to social classes D/E (53.1%). The majority worked in fixed locations (bars, motels, hotels, sauna - 88.9%), and prostitution was their only source of income (54.1%). About 25% of the sample did not know where to test in the public health sector and 51.8% either never tested or hadn't tested for over a year or more. The main reported barriers to testing were the perceptions that there was no risk of becoming infected (24.1%), and, alternatively, fear of discrimination if the test was positive (20.5%). Incentives for testing were the greater availability of testing sites (57.0%) and health facilities with alternative schedules (44.2%). CONCLUSIONS Prevalence for HIV was similar to that found in other Brazilian cities in different regions of the country, although higher than the general female population. Non-traditional venues not associated with the health system and availability of testing in health units during non-commercial hours are factors that encourage testing. Not considering oneself to be at risk, fear of being discriminated against and not knowing testing locations are barriers.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência do HIV e descrever os incentivos e barreiras à realização do teste para o HIV entre mulheres profissionais do sexo. MÉTODOS Este estudo transversal recrutou 402 mulheres de 18 anos ou mais, residentes em Fortaleza, CE, que informaram ter tido relação sexual em troca de dinheiro nos últimos quatro meses. A amostra foi recrutada por meio da técnica Respondent Driven Sampling, entre agosto e novembro de 2010. RESULTADOS A adesão ao teste de HIV foi de 84,1% e a prevalência estimada da infecção pelo HIV foi de 3,8%. A amostra era jovem (25 a 39 anos), solteira (80,0%), com um a três filhos (83,6 %), tinham oito anos ou mais de estudo (65,7%) e pertencia às classes sociais D/E (53,1%). A maioria exercia a profissão em locais fechados (bares, motéis, hotéis, sauna - 88,9%), e a prostituição era a única fonte de renda (54,1%). Cerca de 25% da amostra desconhecia onde o teste de HIV era realizado na rede pública e 51,8% nunca fez o teste ou se testou há um ano ou mais. As principais barreiras ao teste foram acreditar que não corre risco de se infectar (24,1%) e o medo da discriminação caso o teste fosse reagente (20,5%). Os incentivos foram relacionados à maior oferta de locais para o teste (57,0%) e de unidades de saúde com horários alternativos (44,2%). CONCLUSÕES A prevalência foi semelhante à encontrada em outras cidades brasileiras de diferentes regiões do país, apesar de superiores a de mulheres não profissionais do sexo. A disponibilidade do teste em locais não relacionados à saúde e a oferta nas unidades básicas em horário não comercial são fatores que incentivam a realização do teste. Não se considerar sob-risco, medo de ser discriminada e desconhecimento dos locais onde o teste é realizado podem ser uma barreira para a realização do exame.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Infecções por HIV/diagnóstico , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Profissionais do Sexo/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Infecções por HIV/psicologia , Infecções por HIV/epidemiologia , Programas de Rastreamento , Prevalência , Estudos Transversais , Profissionais do Sexo/psicologia , Acesso aos Serviços de Saúde , Pessoa de Meia-Idade
15.
MedUNAB ; 19(2): 95-102, 2016. tab
Artigo em Espanhol | LILACS, COLNAL | ID: biblio-876582

RESUMO

Objetivo: Describir los comportamientos sexuales en personas VIH positivas en tres ciudades de Colombia antes y después de conocer el diagnóstico e identificar cambios en estos comportamientos. Metodología: Estudio descriptivo, de corte trasversal, en el que participaron 85 individuos de tres ciudades colombianas, entrevistados durante el año 2011. Se cumplió con los parámetros éticos para investigaciones con personas. Para el análisis estadístico se utilizó el software SPSS 18.0. Resultados: Se encontraron diferencias significativas al comparar el comportamiento sexual antes y después de conocer el diagnóstico VIH positivo. el 23% de los entrevistados manifestó no haber iniciado actividades sexuales después del diagnóstico, el 62.5% empezó a usar el condón en todas sus relaciones sexuales. Las relaciones sexuales con personas VIH positivo aumentaron a un 35.4%. Las infecciones de transmisión sexual disminuyeron a un 12.3%. El consumo de alcohol previo al inicio de relaciones sexuales disminuyó a un 31.8%. Conclusiones: Se encontraron cambios en los comportamientos de riesgo de las personas después de recibir el diagnóstico; sin embargo, dichas modificaciones no son suficientes por tratarse de la trasmisión de una infección mortal y de elevados costos socioeconómicos.


Objective: To describe sexual behaviors of HIV positive patients in three cities of Colombia, before and after learning diagnosis and to identify changes. Methodology: Quantitative, descriptive, cross-sectional study, with participation of 85 individuals from three cities of Colombia who were interviewed during 2011. Ethical standards for research involving individuals were met during the study. The SPSS software version 18.0 was used for statistical analysis. Results: Significant differences were found when comparing their sexual behavior before and after knowing HIV positive diagnosis, 23.0% of respondents said that they had not resumed sexual activity, 62.5% of the patients began to use the condom in all sexual relations. Sex with HIV-positive people increased a 35.4%. Sexually transmitted infections were reduced to a 12.3%. The consumption of alcohol prior to the onset of sexual intercourse decreased to 31.8%. Conclusions: Changes were found regarding risky behaviors of people after knowing the diagnosis; however, such modifications are not enough regarding the transmission of a deadly infection and with high social and economic costs.


Objetivo: Descrever o comportamento sexual em pessoas HIV-positivas em três cidades na Colômbia antes e depois de conhecer o diagnóstico e identificar mudanças no esses comportamentos. Metodologia: Estudo descritivo de transversal, em que 85 indivíduos participaram em três cidades colombianas, entrevistado em 2011. Eles se conheceram os padrões éticos para a investigação com as pessoas. Para análise estatística foi utilizado SPSS 18.0 software. Resultados: Diferenças significativas na comparação entre o comportamento sexual foram encontrados antes e depois de aprender sobre o diagnóstico de HIV positivo. 23% dos entrevistados disseram que a atividade sexual não ter iniciado após o diagnóstico, 62,5% começaram a usar preservativos em todas as relações sexuais. Sexo com pessoas HIV positivas aumentou para 35,4%. infecções sexualmente transmissíveis diminuiu para 12,3%. O consumo de álcool antes do início do sexo diminuiu para 31,8%. Conclusões: foram encontradas alterações nos comportamentos de risco de pessoas depois de receber o diagnóstico; No entanto, estas alterações não são suficientes, porque é a transmissão de uma infecção fatal e custos socioeconómicos elevados.


Assuntos
Humanos , Comportamento Sexual , Aconselhamento Sexual , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , HIV , Parceiros Sexuais , Infecções por HIV , Soroprevalência de HIV , Coito , Sexo Seguro , Sexo sem Proteção
16.
Recife; s.n; 2016. 146 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-870280

RESUMO

Introdução: Altas prevalências de HIV e relações sexuais desprotegidas têm sido frequentemente verificadas entre usuários de drogas, mesmo nas formas não injetáveis, como o crack, sendo, portanto, uma das práticas, persistentes de disseminação desse vírus no Brasil. Objetivos: Estimar a prevalência de relações sexuais desprotegidas e seus fatores associados, entre sexo, em usuários de crack no Estado de Pernambuco. Materiais e métodos: Estudo de corte-transversal, de uma amostra de usuários de crack atendidos pelo Programa ATITUDE em Pernambuco, realizado entre 2014 e 2015. Foram considerados usuários de crack aqueles indivíduos que atenderam ao critério da Organização Pan-americana de Saúde para definição de usuários de drogas de alto risco de transmitir HIV. Para verificação de diferenças por sexo foi empregado o teste qui quadrado. O efeito dos fatores estudados sobre as relações sexuais desprotegidas foi estimado por meio do modelo de regressão simples e as variáveis com p 0,20 foram selecionados para análise multivariada, sendo considerado o nível de significância de 5 por cento. Resultados: Foram analisados 1.062 casos (819 do sexo masculino e 243 do sexo feminino). O maior percentual tinha de 25 a 34 anos (46 por cento), de cor parda (65,1 por cento), e vivendo em situação de rua (56,9 por cento). O uso inconsistente do preservativo entre os homens (74,7 por cento) foi associado a está na vigência de drogas; não uso do preservativo na primeira relação sexual; autopercepção de grande chance de infectar-se por HIV; ter parceiro fixo; e não ter acesso a preservativo...


JACQUES, Iracema de Jesus Almeida Alves. Unprotected sex among crack users in the Pernambuco state. 2016. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Saúde Pública) -Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife. 2016ABSTRACTIntroduction:High prevalence of HIV and unprotected sex have often been observed among drug users, even in non-injectable forms, such as crack, therefore, being considered one of the practices related to the dissemination of HIV in Brazil. Objectives: To estimate the prevalence of unprotected sex and its associated factors, among sex, in the crack users of the Pernambuco State. Materials and Methods: Cross-sectional cohort study from a sample of crack users assisted by ATTITUDE Program in Pernambuco, carried out between 2014 and 2015. Were considered as crack users those individuals who meet the criteria of the Pan American Health Organization for drug users with high risk of to transmit HIV. To verify differences according to sex we used the chi-squared test. The effect of the factors studied over unprotected sex was estimated by simple regression model and the variables with p <0.20 were selected for multivariate analysis, being considered the ignificance level of 5%. Results: Were analyzed 1,062 cases, being 819 (77.1%) male and 243 (22.9%) female. The highest percentage were between 25 and 34 years (46%), single (80.2%), skin color brown (65.1%), and living on the streets (56.9 %)...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Preservativos , Cocaína Crack , Usuários de Drogas , HIV , Soroprevalência de HIV , Expectativa de Vida , Drogas Ilícitas , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/mortalidade , Sexo sem Proteção , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Perfil de Saúde , Infecções por HIV/epidemiologia , Infecções por HIV/prevenção & controle , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Inquéritos e Questionários
17.
Acta paul. enferm ; 28(6): 587-592, dez. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-773428

RESUMO

Objetivo Identificar o uso de preservativo em pessoas que vivem com HIV/AIDS atendidas em um Serviço de Assistência Especializado em DST/HIV/AIDS e associá-los a variáveis sociodemograficas e comportamentais. Métodos Estudo transversal, realizado com 300 pessoas vivendo com HIV/AIDS com idade entre 18 e 66 anos. O teste t Student foi utilizado para comparação entre os grupos. A associação entre o uso de preservativo e os fatores sociodemograficos e comportamentais foi verificada por meio dos testes de correlação de Pearson e medida seu efeito por meio da razão de chance. Resultados Observou-se que 79,3% dos participantes relataram o uso do preservativo nas relações sexuais. Os solteiros tinham menor chance de usarem o preservativo que os casados. E não revelar a sorologia HIV positiva para o parceiro, aumenta as chances de usar o preservativo. Conclusão O uso do preservativo é uma prática frequente entre as pessoas que vivem com HIV/AIDS, mesmo quando não revelam a sorologia positiva aos parceiros, porém uma parcela significativa de pessoas solteiras têm práticas sexuais desprotegidas.


Objective Identify condom use in people living with HIV/AIS attended at a Specialized Care Service in STD/HIV/AIDS and associate it with sociodemographic and behavioral variables. Methods Cross-sectional study, involving 300 people living with HIV/AIDS between 18 and 66 years of age. Student’s t-test was used for intergroup comparison. The association between condom use and the sociodemographic and behavioral factors was verified using Pearson’s correlation tests and its effect was measured through the odds ratio. Results It was observed that 79.3% of the participants reported using condoms in sexual relations. Single people had less chance of using condoms than married women. And not revealing the HIV positive status to the partner increases the chances of using the condom. Conclusion Condom use is frequent among people living with HIV/AIDS, even when they do not reveal the positive serum status to their partners, but a significant part of the single people have unprotected sexual practices.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , Preservativos , HIV , Infecções por HIV , Sexo Seguro , Comportamento Sexual , Sexo sem Proteção , Estudos Transversais
18.
Rev. bras. epidemiol ; 18(1): 13-24, Jan-Mar/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-736426

RESUMO

OBJETIVO: Identificar aspectos relacionados ao consumo alcoólico entre estudantes de um município do interior do sudeste brasileiro. MÉTODOS: Neste estudo transversal foram avaliados 638 alunos de 13 a 17 anos, sendo 355 (55,6%) meninas, escolhidos de modo randomizado em 13/40 (32,5%) escolas públicas entre novembro de 2009 e agosto de 2010. Foi utilizado um questionário estruturado para coleta de dados pessoais/familiares e o Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) para avaliar o consumo alcoólico. Foi usada análise bivariada e regressão logística. RESULTADOS: Foi verificado que 516 (80,9%) estudantes fizeram uso de álcool na vida e 115 (18,4%) faziam consumo de risco (AUDIT ≥ 8). Pela análise bruta, o consumo de risco associou-se à faixa etária (16 a 17 anos), idade do primeiro consumo (≤ 12 anos), maior renda familiar, ambiente familiar conflituoso, não praticar uma religião e consumo alcoólico dos pais. Pela análise ajustada observou-se associação com a idade do primeiro consumo (≤ 12 anos), sendo odds ratio (OR) = 2,5 e intervalo de confiança de 95% (IC95%) 1,4 - 4,4. Vida sexual foi mais frequente entre os que já fizeram uso de álcool na vida (OR = 3,3; IC95% 2,0 - 5,3). Sob efeito do álcool, 22/103 alunos (21,4%) nem sempre utilizaram preservativos. Entre todos, 25,4% acreditam que não há risco em beber e 98% já compraram bebidas alcoólicas. Sentir vontade de beber após assistir a propagandas de bebidas alcoólicas foi mais frequente entre adolescentes que já as consumiram (OR = 1,7; IC95% 1,1 - 2,6). CONCLUSÃO: Foi verificado preocupante e precoce consumo alcoólico entre estudantes, mostrando a necessidade tanto de conscientização dos jovens e de seus responsáveis para os riscos desse consumo, quanto de se cumprir a lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a menores de idade. .


OBJECTIVE: To identify issues related to alcohol consumption among students from an inner city in Southeastern Brazil. METHODS: In this cross-sectional study, 638 students from 13 to 17 years old, of which 355 (55.6%) were girls, were randomly selected in 13/40 (32.5%) public schools from November 2009 to August 2010. A structured questionnaire was used to collect personal/family data, and the Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) was used to evaluate alcohol consumption. Bivariate analysis and logistic regression were used. RESULTS: It was observed that 516 (80.9%) students have used alcohol in their lifetime, and 115 (18.4%) had hazardous drinking (AUDIT ≥ 8). By crude analysis, the hazardous drinking was associated with age range (16 - 17 years old), age at first alcohol consumption (≤ 12 years old), higher family income, conflicting family environment, absence of religion practice and parents that consume alcoholic beverages. By adjusted analysis, it was observed an association with the age at first alcohol consumption [≤ 12 years old, odds ratio (OR) = 2.5; 95% confidence interval (95%CI) 1.4 - 4.4]. Active sex life was more frequent among those that have used alcohol in their lifetime (OR = 3.3; 95%CI 2.0 - 5.3). Under the influence of alcohol, 22/103 (21.4%) students have not always used condoms. Among all, 25.4% believe that there is no risk in drinking, and 98% had already bought alcoholic beverages. Having the desire to drink after watching alcoholic beverage advertisements was more frequent among adolescents who had already consumed these beverages (OR = 1.7; 95%CI 1.1 - 2.6). CONCLUSION: The alcohol consumption is early and worrying among adolescents, emphasizing the need for awareness of students and their parents and carers to these risks, and also the compliance with the law prohibiting the sale of alcoholic beverages to minors. .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Consumo de Bebidas Alcoólicas , Brasil , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
19.
Interface (Botucatu, Online) ; 19(52): 57-70, Jan-Feb/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-736414

RESUMO

Com o objetivo de analisar a literatura acadêmica de abordagem sociocultural acerca da relação entre os temas homossexualidade masculina, homem jovem e saúde, realizou-se uma revisão baseada na análise de conteúdo temática de 37 artigos selecionados, nas bases de dados Medline e Lilacs, entre 2004 e 2013. A escassez de literatura na perspectiva sociocultural apontou para obstáculos e desafios, relacionados à promoção de saúde, que vão desde a qualidade da informação, passando por valores simbólicos inconscientes, até a efetivação de propostas de gestores de saúde. Concluiu-se que a hegemonia heterossexual encontra-se presente nas estruturas inconscientes da construção da homossexualidade, contribuindo para a perpetuação do habitus heteronormativo. Estudos que valorizam o encontro do saber técnico com o conhecimento que cada um produz, referido a seus valores pessoais e culturais, podem servir de subsídio para o maior aprofundamento dessa discussão...


This review aimed to analyze the academic literature with a sociocultural approach regarding the relationship between topics of male homosexuality, young men and health. It was based on thematic content analysis on 37 articles published between 2004 and 2013 that were selected from the Medline and Lilacs databases. The scarcity of literature on the sociocultural perspective showed that there were obstacles and challenges relating to health promotion, ranging from the quality of information to unconscious symbolic values and how proposals from healthcare managers are put into effect. It was concluded that heterosexual hegemony is present in the unconscious structures of the construct of homosexuality, thereby contributing towards perpetuation of the heteronormative habitus. Studies valuing the meeting point of technical knowledge with the knowledge that each individual produces, relating to personal and cultural values, may serve as a basis for deepening this discussion...


Con el objetivo de analizar la literatura académica de abordaje sociocultural sobre la relación entre homosexualidad masculina, hombre joven y salud, se realizó una revisión basada en el análisis de contenido temático de 37 artículos seleccionados en Medline y Lilacs, entre 2004 y 2013. La escasez de literatura en la perspectiva sociocultural señaló obstáculos y desafíos relacionados con la promoción de la salud que van desde la calidad de la información, pasando por valores simbólicos inconscientes, hasta la efectuación de propuestas de gestores de salud. Se concluyó que la hegemonía heterosexual se encuentra presente en las estructuras inconscientes de la construcción de la homosexualidad, contribuyendo para la perpetuación del habitus heteronormativo. Estudios que valorizan el encuentro del saber técnico con el conocimiento que cada uno produce, referido a sus valores personales y culturales, pueden servir de subsidio para una mayor profundización de esa discusión...


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Atitude Frente a Saúde , Atitude do Pessoal de Saúde , Comportamento Sexual , Homossexualidade Masculina , Sexo sem Proteção
20.
Rev. enferm. UFPI ; 4(1): 106-110, jan.-mar. 2015.
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1033778

RESUMO

Objetivo: identificar as razões que movem o adolescente a não aderência às ações de prevenção e controle do HIV/AIDS. Metodologia: revisão integrativa tendo a seguinte questão norteadora: Por que os adolescentes brasileiros mostram-se indiferentes à adoção do uso do preservativo como medida de prevenção e controle doHIV/AIDS? As bases consultadas foram a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde(LILACS), da Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF). O período de busca foi de 2010 a 2014. Resultados: 539 artigos nas bases MEDLINE(401), LILACS (114) e BDENF (24). A amostra foi de 05 estudos nas bases LILACS (04) e BDENF (01). Emergiram duas categorias “o adolescente e a desigualdade sociocultural” e “o adolescente e a mudança biopsiquica”.Conclusão: as desigualdades sociais se mostraram significantes para a condição de vulnerabilidade na adolescência e o comportamento do adolescente mostrou-se relevante para a exposição aos riscos de contaminação do HIV/AIDS. Destacou-se, a influência das questões de gênero na vivência e nas implicações do relacionamento sexual entre adolescentes.


Objective: Identify the reasons why teenagers don't adhere to prevention and control of HIV/Aids. Methodology: Using the integrative review method, this research was guided by the following question: Why Brazilian teenagers don’t use condom as an effective way to prevent HIV/AIDS? The database consulted was from Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) and Base de Dados de Enfermagem (BDENF). The search period was from 2010 to 2014. Results: 539 articles, MEDLINE (401), LILACS (114) e BDENF (24). The sample consisted of 5 articles from database LILACS (4) and BDENF (1). Two analysis categories emerged: “the teenager and the social and cultural inequalities” and “the teenager and biopsychic changes”. Conclusion: The social inequality appeared as an important reason for the vulnerability during adolescence and adolescent behavior proved to be relevant to their exposure to contamination risks of HIV /AIDS. It is noteworthy that gender issues influence on the experience and implications of sexual intercourseamong teenagers.


Assuntos
Humanos , HIV , Enfermagem , Saúde do Adolescente , Sexo sem Proteção , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
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